das famílias. Eu gostava de observar a atitude dos pequenos pacientes internados enquanto enfrentavam suas doenças. Era realmente mágico observá-las brincando, imaginando histórias, nos recebendo sorrindo, apesar da condição em que se encontravam. “Eu tenho que ficar perto delas…” pensava! E assim foi! 

Me formei em Taubaté e fui trabalhar em um grande hospital da periferia de Guarulhos, onde conheci pessoas especiais que me apresentaram um pouco da realidade da emergência pediátrica. Tomei gosto pela medicina de emergência e fui fazer residência de pediatria no Hospital Santa Marcelina (Zona Leste de São Paulo), referência em emergência infantil. Foram dois anos intensos, carga horária cansativa, mas com aprendizados inigualáveis! Mas faltava o outro lado… a criança saudável, o acompanhamento horizontal e contínuo dos pacientes fora do ambiente hospitalar. E assim fui fazer o terceiro ano de residência em pediatria geral na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Alí eu aprendi a ter o olhar voltado para o desenvolvimento e para o crescimento infantil. De lá também não saí mais. 

    Hoje tenho muito orgulho do caminho que já percorri, das famílias que estiveram comigo e ainda estão – os primeiros bebês já estão grandinhos!! E agora, mais do que nunca, com energias voltadas para fazer com que esse caminho seja cada vez mais frutífero e próspero!